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FILA BRASILEIRO

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FILHOTES EM ATÉ 12 PAGAMENTOS

4ª Exposição do Fila Brasileiro de Três Corações | CAFIB 19/08/2018

CANIL CIRCUITO CAIPIRA | CNPJ 29.238.572/0001-95

CANIL CIRCUITO CAIPIRA | CNPJ 29.238.572/0001-95
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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Eleitor pode tirar segunda via do título até 25 de setembro

24.05.2014 | TSE 
Até dez dias antes das Eleições Gerais de outubro deste ano, ou seja, no dia 25 de setembro, quem perdeu ou teve extraviado o título de eleitor e precisa pagar multa eleitoral, poderá requerer esses serviços.  A previsão está no artigo 52 do Código Eleitoral.


Os eleitores que perderam o prazo para fazer o alistamento, que foi no dia 7 de maio, entretanto, não poderão votar nas Eleições de 2014. Esta foi a data limite para os eleitores requererem inscrição eleitoral, transferência de domicílio, alteração de título eleitoral ou transferência para seção eleitoral especial (eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida).

Caso tenha perdido o título original, o eleitor pode procurar qualquer cartório eleitoral e solicitar a emissão da segunda via. A impressão é feita na hora e não tem custos adicionais. No entanto, é sempre bom lembrar que para votar o eleitor não precisa portar o título eleitoral, apenas apresentar um documento de identidade oficial com foto.

Para o pagamento de multas o processo é semelhante. O cidadão deve dirigir-se ao cartório para imprimir uma Guia de Recolhimento da União (GRU) e fazer a quitação por meio de depósito bancário, pondo fim ao débito. A multa, no caso dos brasileiros, pode ocorrer por diversas causas, entre elas a ausência injustificada às urnas; o alistamento tardio ou no caso de mesário faltoso. O valor da penalidade varia de R$ 1,05 a R$ 35,14.

Além dessas ações, o eleitor ainda pode requerer alguma Certidão Eleitoral – como a Certidão de Quitação Eleitoral, prova de que o cidadão está em dia com suas obrigações e direitos políticos a qualquer tempo. A quitação das obrigações eleitorais é requisito essencial para que os cidadãos possam exercer ações na vida pública, como tomar posse em cargos públicos, por exemplo, ou obter cadastro de pessoa física.

As consequências para quem está com o título eleitoral cancelado ou possui multas a pagar são varias. De acordo com o parágrafo 1º, artigo 7º, do Código Eleitoral, sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se justificou devidamente, o eleitor não poderá: inscrever-se em concurso público; tirar passaporte ou carteira de identidade; participar de concorrência pública; obter empréstimos de bancos estatais; e renovar matrícula em estabelecimento de ensino, entre outros.

Quem estiver com a situação regular não precisa se preocupar. Mesmo que não tenha conseguido transferir ou mudar seu domicílio eleitoral, o eleitor, caso esteja fora de seu município no dia da eleição, poderá apresentar justificativa em qualquer local de votação, no mesmo horário da eleição – ou seja, das 8h às 17h. O eleitor pode justificar sua ausência às urnas quantas vezes forem necessárias, não existindo limites para o número de justificativas.

A QUEM INTERESSA UM PAÍS DIVIDIDO ?

SEXTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2014


                Ossami Sakamori


Eu não entendo o que se passa no meu País.  De repente, me encontro no meio do tiroteio, tiroteio de palavras que repercutem como bomba na minha cabeça. Não, não sou tão inocente assim para não entender o significado das palavras, pelo contrário.


É uma briga entre crenças, cada um disputando o seu território, como se os fiéis fossem cordeiros que obedecem cegamente os pastores. Que cada um dispute o seu território, sem ofensas a outras crenças.  Não use em vão o nome de Deus para mostrar a supremacia de cada um.  

O mundo ainda continua brigando em torno das cores da pele. Coisa mais ridícula a discriminação pelas cores.  As cores, só funcionam à luz do sol.  À noite todos homens e mulheres são pardos.  E pela história da humanidade, éramos todos negros.  Sim, negros há pouco mais de 150 mil anos.

O mais grave, o mais grave, é separação do País pelas classes sociais.  Isto o governo faz questão de discriminar. Faz parte das estatísticas. O governo dá tratamento diferenciado pelas classes sociais. Os miseráveis, os pobres e ricos.  A divisão da população em classes sociais é por si só uma discriminação.  Os governantes, fazem questão de manter em nichos de classes econômicas. A divisão em classes sociais facilitam os marqueteiros.

Há uma vergonhosa disputa de territórios entre políticos de matizes diversos.  Território mapeado pelos marqueteiros, como se fossem rebanho de cordeiros.  As classes A e B são consideradas como mais abastadas e cultas.  A classe C é a média da população, onde nos incluímos.  A classe D e E são pobres ou miseráveis.  Sim, dizem os políticos que ao PT pertence as classes D e E.  Dizem também, os políticos que as classes A e B pertencem ao PSDB.  É um loteamento entre os partidos majoritários, que envergonha o País.

O discurso da presidente da República, Dilma Rousseff, já demonstra, claramente, que ela não governa para todos os brasileiros.  A Dilma faz questão de dizer que a opção preferencial do PT é a classe D e E.  A Dilma empurra o ônus ou pecha de mostrar que as classes A e B é que oprime as classes D e E, pobres e miseráveis.  Tudo isto, faz parte da ideia do marqueteiro,  manter para Dilma os votos das classes D e E.  Para isto, tenta a todo custo, manter a imagem de que o PT representa, sozinho, as classes D e E.

Bobagem e idiotice esta de querer ser o dono das classes D e E, como se estas classes fossem o seu curral eleitoral.  A Dilma e PT não querem abrir a porteira do curral para outros candidatos à presidência, querem tornar o curral cativo para garantir a permanência no poder.  E o povo brasileiro onde fica?  O povo brasileiro que se lasque, para não dizer outro palavrão.  O Brasil vai continuar, se depender da Dilma, em 2 países, o país da classe dos pobres e país da classe dos ricos, claro na visão do marqueteiro João Santana.

Estava na hora de todos políticos, começarem a dividir a população brasileira, entre honestos e desonestos, entre probos e corruptos, entre patriotas e entreguistas.  Isto sim, valeria a pena, discriminar e separar.  Por que não discriminam?  Por que fazem questão de se manterem o "status quo"?  Todos tem rabo preso?  É isto?  

Uai, o objetivo não é construir o Brasil?  O objetivo não é tornar o Brasil potência mundial?  O objetivo não é levar conforto para o conjunto da população brasileira?  O objetivo não é pregar a união em vez de desunião?  São condições essenciais para tornar o Brasil orgulho de todos nós.  Afinal, o Brasil não é todos nós?  Ou eu estou enganado?  O Brasil é do partido que está no poder?  É isto?

Estou achando que, ouvindo discursos de candidatos à presidência, que o Brasil pertence a determinado partido, seja da situação ou da oposição.  Mas, por mim, não vai ser assim.  O Brasil não é de qualquer partido.  O Brasil é de todos nós!  Este discurso vou levar até o fim, custe o que custar.  Não tenho rabo preso com nenhum dos candidatos!

Não votem no candidato que represente  determinadas classes sociais.  A classe C, ausente nas minhas considerações acima, é quem vai decidir pelo rumo do País. Somos, nós, os cabeças pensantes é que vai nortear os rumos do Brasil.  Chega do País pertencer a uma determinada classe social.  Que venham candidatos com o discurso de união!  Temos desafios demais para serem vencidos!



Enquanto os candidatos se engalfinham em disputa territorial, eu estou fora!  Só aceito o candidato ou a candidata que defenda união de toda população em torno do Brasil para fazer as mudanças requeridas.  Só assim, com união de todas classes sociais, tornaremos o Brasil, orgulho de todos nós!  

A quem interessa o País dividido?


Ossami Sakamori
@SakaSakamori

ROLEZINHO DE POLÍTICO





Brasil fica em 24º lugar em ranking mundial de crescimento econômico, mostra estudo

O GLOBO 
30.05.2014 | RONALDO D'ERCOLE 


SÃO PAULO - O fraco desempenho da economia no primeiro trimestre fez com que o Brasil ficasse na 24ª posição entre as economias que mais cresceram no mundo neste início de ano, de acordo com ranking elaborado pela Austin Rating. Entre os países latino-americanos, o Brasil superou o México (25º, com 1,8% de alta do PIB na comparação com o primeiro trimestre de 2013), mas está atrás do Peru, o sexto colocado, que teve expansão de 4,8%, e do Chile, o 18º, cuja economia avançou 2,6% no período.
O IBGE divulgou nesta sexta-feira que o PIB (soma de bens e serviços produzidos) do país teve crescimento de 0,2% de janeiro a março deste ano, na comparação com quatro trimestre de 2013, e de 1,9% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
Na compilação da Austin, a China segue com folga na liderança, com expansão de 7,4% na comparação do primeiro trimestre deste ano com igual período de 2013, seguida de Malásia (6,2%) e das Filipinas (5,7%). Apesar da crise que resiste na Europa e na América do Norte, grandes economias dessas regiões conseguiram crescer mais que o Brasil.
O Reino Unido, o 112º da lista, avançou 3,1% no primeiro trimestre, enquanto os Estados Unidos e Alemanha (21º e 22º, respectivamente) tiveram taxa de expansão de 2,3% sobre o primeiro trimestre do ano passado.
No ranking do primeiro trimestre de 2013, também elaborado pela Austin, o Brasil aparecia na 11ª posição, igualmente com uma expansão de 1,9% sobre os primeiros três meses de 2012.
Alex Agostini, economista-chefe da Austin, chama a atenção para o fato de que, além dos asiáticos Indonésia, Tailândia e Filipinas, o Brasil agora cresce menos também que boa parte das economias do Leste Europeu, como Lituânia (3,1%), Letônia (2,8%), Eslováquia (2,4%) e Polônia (3,3%).

— Nos últimos 20 anos, desde o Plano Real, o Brasil cresce a uma taxa média de 3% ao ano, com uma inflação média de 7,2% ao ano, situação diferente dos países do Leste Asiático, que, depois da crise de 1997 na região, conseguiram se recuperar e têm inflaçao menor que a brasileira — observa Agostini, acrescentando: — Isso significa que o Brasil tem problemas crônicos de ordem doméstica na condução da política macroeconômica, porque não consegue crescer mais nem combater a inflação.
Agostini lembra ainda que, mesmo as economias desenvolvidas como as da Alemanha e dos Estados Unidos, que normalmente crescem pouco, apesar da persistência da crise já superam o Brasil.
— Esse crescimento de 1,9% no trimestre mostra que o país não consegue achar a direção correta de sua política econômica.
No Brasil, o consumo das famílias caiu 0,1% no primeiro trimestre do ano frente aos últimos três meses de 2013, pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2011, quando havia encolhido 0,3%. A agropecuária avançou 3,6% na mesma comparação. Já a indústria caiu 0,8%, no terceiro trimestre consecutivo de recuo. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador de investimentos, também encolheu: 2,1%.








PIB cresce apenas 0,2% no primeiro trimestre deste ano

Indústria teve queda de 0,8% e investimento de 2,1%, informou o IBGE

Estado de Minas

Publicação: 30/05/2014 09:19 Atualização: 30/05/2014 12:30


A economia brasileira cresceu 0,2% no primeiro trimestre deste ano, impactada principalmente pela queda da indústria e dos investimentos. O consumo das famílias ficou praticamente estável. No último trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país havia avançado 0,7%. O agronegócio, que subiu 3,6%, foi o que puxou o crescimento da economia. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o dado divulgado hoje, o PIB acumula alta de 2,5% no acumulado em 12 meses até o primeiro trimestre de 2014. Ainda segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre do ano totalizou R$ 1,2 trilhão.

Indústria

O desempenho fraco da economia sofreu impacto da indústria, que não teve um bom primeiro trimestre. O PIB da indústria caiu 0,8% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao quarto trimestre de 2013. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o PIB da indústria mostrou alta de 0,8%. 


O PIB da atividade de serviços subiu 0,4% no primeiro trimestre de 2014 sobre o quarto trimestre de 2013. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, houve crescimento de 2%. 

Em relação à demanda, só houve crescimento no consumo do governo (0,7%), pois foram registrados recuos no consumo das famílias (-0,1%) e formação bruta de capital fixo, ou seja, nos investimentos (-2,1%).

No setor externo, as exportações diminuíram 3,3% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao quarto trimestre de 2013. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, as exportações cresceram 2,8%.

As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, avançaram 1,4% no primeiro trimestre de 2014 em relação ao quarto trimestre de 2013. Já em relação ao primeiro trimestre do ano passado, as importações também subiram 1,4%.

A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.

A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 avançou de 1,62% para 1,63% na pesquisa Focus do Banco Central divulgada na segunda-feira. Há quatro semanas a expectativa era de 1,65%. Para 2015, a estimativa de expansão recuou de 2,00% para 1,96%. (Com Agência Estado)


Marca registrada





quinta-feira, 29 de maio de 2014

O EFEITO ARMÍNIO FRAGA

QUINTA-FEIRA, 29 DE MAIO DE 2014

Aécio Neves. O efeito Armínio Fraga

Ossami Sakamori

Armínio Fraga pode fazer diferença para candidatura Aécio Neves à presidência da República.  Ao que tudo indica e o próprio Aécio Neves não nega, o Armínio Fraga deverá ser o formulador da política econômica do candidato.  Pela minha visão, é um nome que poderá representar a mudança do rumo da economia do País.

Ele, Armínio Fraga, é visto como "vassalo do capital estrangeiro" ou "representando dos megaespeculadores", por ele ter sido diretor-gerente da Soros Fund Management, gestora de recursos do mega investidor George Soros.  Na sabatina para sua indicação como presidente do Banco Central em 1999, na gestão FHC, ele foi considerados pelos senadores como pessoa que não reunia "qualificações ética" para o cargo.  Esta imagem foi desconstruída à frente do Banco Central que ele comandou até 17 de janeiro de 2003, quando Henrique Meirelles assumiu o posto.

Armínio Fraga tem sólida formação e trajetória acadêmica, que inclui um período como professor da Escola de Assuntos Internacionais da Universidade de Columbia.  Ele foi também, por dois períodos consecutivos presidente do Conselho da BMF&Bovespa.  Atualmente, é executivo da Gávea Investimentos, onde o Armínio tinha 30% de participação, antes de vender sua parte para JP Morgan.  

Se Aécio Neves for eleito, certamente, o Brasil experimentará a mudança no rumo da política econômica (sic) em vigor. Armínio Fraga, sem dúvida, tem caráter e formação diferente do atual ministro da Fazenda Guido Mantega e do presidente do Banco Central Alexandre Tombini.  Os atuais ocupantes, não tem qualificação e nem credibilidade para exercer que as funções requer. 

Quando à indicação ou não do Armínio Fraga no possível governo Aécio Neves, estou me baseando nas informações colhidas na imprensa.  A atuação competente do Armínio Fraga à frente do Banco Central na gestão FHC, sou testemunha.  Quanto à atividade privado do Armínio Fraga à frente da Gávea Investimentos, também, não sou conhecedor do assunto. 

Dentro da minha tese de que o futuro formulador da política econômica deva conhecer profundamente o funcionamento do mercado financeiro global, Armínio Fraga, tem perfil exato para ocupar o cargo de ministro da Fazenda ou mesmo presidente do Banco Central do possível governo Aécio Neves.  Competência, conhecimento e credibilidade ele os tem mais do que suficiente.

Endosso, Armínio Fraga como formulador da mudança da política econômica (sic) da Dilma Rousseff.  

Ossami Sakamori
@SakaSakamori

Negociando a lei





Mudança de regime por decreto

29 de maio de 2014 | 2h 09

O Estado de S.Paulo
A presidente Dilma Rousseff quer modificar o sistema brasileiro de governo. Desistiu da Assembleia Constituinte para a reforma política - ideia nascida de supetão ante as manifestações de junho passado e que felizmente nem chegou a sair do casulo - e agora tenta por decreto mudar a ordem constitucional. O Decreto 8.243, de 23 de maio de 2014, que cria a Política Nacional de Participação Social (PNPS) e o Sistema Nacional de Participação Social (SNPS), é um conjunto de barbaridades jurídicas, ainda que possa soar, numa leitura desatenta, como uma resposta aos difusos anseios das ruas. Na realidade é o mais puro oportunismo, aproveitando os ventos do momento para impor velhas pretensões do PT, sempre rejeitadas pela Nação, a respeito do que membros desse partido entendem que deva ser uma democracia.
A fórmula não é muito original. O decreto cria um sistema para que a "sociedade civil" participe diretamente em "todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta", e também nas agências reguladoras, através de conselhos, comissões, conferências, ouvidorias, mesas de diálogo, etc. Tudo isso tem, segundo o decreto, o objetivo de "consolidar a participação social como método de governo". Ora, a participação social numa democracia representativa se dá através dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos. O que se vê é que a companheira Dilma não concorda com o sistema representativo brasileiro, definido pela Assembleia Constituinte de 1988, e quer, por decreto, instituir outra fonte de poder: a "participação direta".
Não se trata de um ato ingênuo, como se a Presidência da República tivesse descoberto uma nova forma de fazer democracia, mais aberta e menos "burocrática". O Decreto 8.243, apesar das suas palavras de efeito, tem - isso sim - um efeito profundamente antidemocrático. Ele fere o princípio básico da igualdade democrática ("uma pessoa, um voto") ao propiciar que alguns determinados cidadãos, aqueles que são politicamente alinhados a uma ideia, sejam mais ouvidos.
A participação em movimentos sociais, em si legítima, não pode significar um aumento do poder político institucional, que é o que em outras palavras estabelece o tal decreto. Institucionaliza-se assim a desigualdade, especialmente quando o Partido (leia-se, o Governo) subvenciona e controla esses "movimentos sociais".
O grande desafio da democracia - e, ao mesmo tempo, o grande mérito da democracia representativa - é dar voz a todos os cidadãos, com independência da sua atuação e do seu grau de conscientização. Não há cidadãos de primeira e de segunda categoria, discriminação que por decreto a presidente Dilma Rousseff pretende instituir, ao criar canais específicos para que uns sejam mais ouvidos do que outros. Ou ela acha que a maioria dos brasileiros, que trabalha a semana inteira, terá tempo para participar de todas essas audiências, comissões, conselhos e mesas de diálogo?
Ao longo do decreto fica explícito o sofisma que o sustenta: a ideia de que os "movimentos sociais" são a mais pura manifestação da democracia. A História mostra o contrário. Onde não há a institucionalização do poder, há a institucionalização da lei do mais forte. Por isso, o Estado Democrático de Direito significou um enorme passo civilizatório, ao institucionalizar no voto individual e secreto a origem do poder estatal. Quando se criam canais paralelos de poder, não legitimados pelas urnas, inverte-se a lógica do sistema. No mínimo, a companheira Dilma e os seus amigos precisariam para esse novo arranjo de uma nova Constituição, que já não seria democrática. No entanto, tiveram o descaramento de fazê-lo por decreto.
Querem reprisar o engodo totalitário, vendendo um mundo romântico, mas entregando o mais frio e cinzento dos mundos, onde uns poucos pretendem dominar muitos. Em resumo: é mais um ato inconstitucional da presidente Dilma. Que o Congresso esteja atento - não apenas o STF, para declarar a inconstitucionalidade do decreto -, já que a mensagem subliminar em toda essa história é a de que o Poder Legislativo é dispensável.

Barbosa antecipa aposentadoria e deixa o STF em junho

29/05/2014 - 11:31

VEJA


Ministro Ricardo Lewandowski assumirá o comando do Supremo no 2º semestre. Barbosa já comunicou sua decisão à presidente Dilma Rousseff

Talita Fernandes e Laryssa Borges, de Brasília
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, ao deixar o Congresso Nacional, em Brasília
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, ao deixar o Congresso Nacional, em Brasília (Estadão Conteúdo)
(Atualizada às 15h)
O ministro Joaquim Barbosa comunicou na tarde desta quinta-feira ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que deixará a presidência da corte em junho. A decisão de Barbosa, revelada pelo Radar on-line na manhã desta quinta, já foi oficializada à presidente Dilma Rousseff e ao presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
"Decidi me afastar do Supremo Tribunal Federal no final deste semestre, no final de junho. Afasto-me não apenas da presidência, mas do cargo de ministro do Supremo. Requererei, portanto, meu afastamento do serviço público após quase 41 anos. Tive a felicidade e satisfação e alegria de passar a compor essa corte no que é talvez o seu momento mais fecundo, de maior criatividade e de importância no cenário político-institucional do nosso país. Sinto-me deveras honrado de ter feito parte deste colegiado e de ter convivido com diversas composições e evidentemente com a atual composição do Supremo Tribunal Federal. Agradeço a todos", disse Barbosa na abertura da sessão do Supremo nesta tarde.
Barbosa presidiu o Supremo na fase final do processo do mensalão, do qual também foi relator. O fato de comandar a corte durante o maior julgamento criminal de sua história, com estilo duro e confrontador, tornou sua presidência uma das mais marcantes do tribunal. Barbosa deixará o cargo precocemente: a aposentadoria compulsória ocorreria somente em outubro de 2024, quando completará 70 anos. Mais do que o fato de ter sido um ministro negro, o papel central desempenhado por ele num julgamento que serviu como ponto de inflexão na história do Judiciário brasileiro e na punição dos políticos corruptos é o legado de seus quase onze anos de permanência no Supremo – seriam completados no próximo dia 25.

Raras vezes um ministro do Supremo se tornou uma personalidade tão popular e polarizou tanto opiniões. Barbosa foi tratado como herói, aplaudido em lugares públicos e teve o rosto reproduzido em máscaras de Carnaval. Sua notoriedade fez dele um nome cogitado para a disputa da Presidência da República e os boatos em torno de sua saída do Supremo tinham todos como pano de fundo a hipótese de que ele, de fato, cedesse a essa tentação. Barbosa – pelo menos até agora – nega que esse seja seu destino.

Na esquerda, em especial no PT, a imagem se inverte: primeiramente, ele foi visto como traidor, uma vez que sua indicação para a corte foi feita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. À medida em que avançava o julgamento do mensalão, subiu o tom das críticas e petistas recorreram a vários tipos de ofensas. Para a militância mais exaltada – e inconformada com o fato de que lideranças do partido não tenham conseguido se safar de pagar na cadeia por seus crimes –, Barbosa virou o inimigo número um do partido.

Um dia antes de comunicar aos chefes dos Poderes sobre sua saída, Barbosa procurou reservadamente alguns integrantes do Supremo para informar que redistribuiria os 160 processos que estão sob sua relatoria, num indicativo de que não permaneceria no cargo no segundo semestre. Entre os processos sob sua responsabilidade, está o do mensalão, que agora está na fase de execução de penas. A última decisão de Barbosa do ministro sobre o mensalão foi proferida na semana passada, quando ele suspendeu o benefício de trabalho externo para quatro mensaleiros, mantendo o critério que havia adotado com outros condenados da ação.
Nesta quinta, Renan recebeu a visita de Barbosa em seu gabinete. Na saída do encontro, tornou pública a decisão do ministro: "O motivo foi surpreendente e triste: o ministro veio se despedir, ele está deixando o Supremo Tribunal Federal", disse. Barbosa seguiu então para o gabinete do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para repetir o rito. "O presidente veio dizer de uma forma gentil e respeitosa que vai se aposentar antes do recesso", disse Alves.
Nos corredores do Congresso, Barbosa não quis comentar sua decisão: "Num momento oportuno vou me pronunciar", disse. Segundo o presidente da Câmara, o ministro afirmou que vinha amadurecendo sua decisão há três meses e brincou sobre seu futuro: disse apenas que pretende ver os jogos da Copa do Mundo.
Com sua saída, Ricardo Lewandowski, vice-presidente do STF e com quem Barbosa travou duros confrontos durante o julgamento do mensalão, assumirá a cadeira.


quarta-feira, 28 de maio de 2014

DESEMPREGO É 11,1% EM ABRIL EM 6 REGIÕES, MOSTRA SEADE/DIEESE

28/05/2014 às 09h59
VALOR ECONÔMICO 

Por Camilla Veras Mota | Valor

ABr
A taxa de desemprego no conjunto de seis regiões metropolitanas do país subiu ligeiramente entre março e abril, de 11% para 11,1%, mostra Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). No mesmo período do ano passado, o desemprego atingiu 11,2%.
O contingente de desempregados no conjunto das seis regiões foi estimado em 2,324 milhões de pessoas, 30 mil mais que em março. A população economicamente ativa (PEA) ficou em 20,9 milhões de pessoas, 24 mil mais que no mês anterior.
Na comparação com março, o setor que mais contratou, em termos relativos, foi a indústria de transformação, com criação de 39 mil postos de trabalho, 1,4% a mais. Os serviços vieram na sequência, com saldo de 77 mil vagas, acréscimo de 0,7% no contingente. O comércio e reparação de veículos automotores cortou 91 mil pessoas, redução de 2,5%, e a construção registrou 26 mil demissões líquidas, decréscimo de 1,7% no volume de trabalhadores.
O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza. Na passagem de março para abril, o desemprego aumentou no Recife (de 12,8% para 13,3%) e em Belo Horizonte (de 8,3% para 8,7%), registrou leve oscilação em São Paulo (de 11,5% para 11,6%) e Porto Alegre (de 6% para 6,1%) e diminuiu em Fortaleza (de 7,9% para 7,6%).
No caso de São Paulo, o setor que mais contratou em abril, em termos relativos, foi a indústria de transformação, com criação de 39 mil postos de trabalho, 1,4% a mais ante março. Serviços tiveram saldo de 77 mil vagas, acréscimo de 0,7% no contingente. O comércio e reparação de veículos automotores cortou 91 mil pessoas, redução de 2,5%, e a construção registrou 26 mil demissões líquidas, decréscimo de 1,7% no volume de trabalhadores.
Renda
No conjunto das seis regiões pesquisadas, o rendimento médio real dos ocupados subiu 0,7% em março, em relação ao mês antecedente, para R$ 1.715. Já o rendimento médio real dos assalariados ficou em R$ 1.738, aumento de 0,8% na mesma comparação. Vale notar que os dados relativos à renda se referem sempre ao mês anterior ao do levantamento.
Considerando a região metropolitana de São Paulo, o rendimento médio real dos trabalhadores ocupados cresceu 0,8% em março, na comparação com fevereiro, para R$ 1.914. O rendimento dos assalariados aumentou 1,1% no período, para R$ 1.922.

Economia e política por Saka Sakamori

28 de maio, 2014

Ossami Sakamori


Muitos tem me perguntado sobre o cenário da economia, pós eleições de outubro deste ano. Provavelmente, o processo eleitoral só vai terminar no dia 26 de outubro, faltando apenas 2 meses para o término do ano de 2014. Além de que, somente no 1º de janeiro de 2015 é que inicia o mandato de 4 anos da presidência da República. Portanto, para começar, as mudanças virão, somente, após janeiro do próximo ano.

Isto tudo, significa que a econômica vai experimentar nos próximos meses, o agravamento do quadro que se encontra, devido a não correção da política econômica ou da matriz econômica como queiram alguns se referir.  

Muitos abutres, de última hora, vem se pronunciando ao longo dos últimos 30 dias, com críticas sobre a "nova matriz econômica" da presidente Dilma, sem dizer claramente onde se encontra os raízes dos problemas.  Os abutres dizem, aleatoriamente, que está no excessivo controle sobre os preços administrados constantes da "nova matriz econômica".  O diagnóstico, embora, parcialmente correta, não retrata o erro sistêmico da política econômica (sic) da Dilma.


O primeiro e mais grave problema da economia no Brasil, a origem de quase todos os equívocos, é a supervalorização do real ou super desvalorização do dólar.  Isto é um tema crucial para o desenvolvimento industrial e tecnológico do País.  Sem a devida correção no câmbio, a mudança em outras matrizes econômicas é como fazer maquiagem, não funcionará. O Brasil vai continuar patinando no desenvolvimento tecnológico e o seu parque industrial continuará sendo sucateado em favor da indústrias de países além mar.  O Brasil continuará criando empregos lá fora. Os chineses, em especial, serão os maiores beneficiários desta "maluca" política econômica (sic) da Dilma.

Acontece que, como a defasagem do câmbio está tão expressiva que a necessidade de correção nas tarifas administradas fica potencializada.  Por isso tudo que eu digo que há "erro sistêmico" na política econômica (sic) da Dilma. Sim, se os abutres dizem que "a nova matriz econômica" da Dilma está equivocada,  citando apenas e tão somente   os preços administrados. Pois eles estão redondamente enganados, preços administrados é apenas uma das matrizes.  

A desvalorização da moeda local, no caso o real, deverá pautar o plano econômico de todos os candidatos à presidência, incluindo a própria.  A atual equipe econômica, vem atuando no sentido contrário, ou seja no sentido da manutenção da valorização do real. Isto tem claro objetivo de criar "sensação de bem estar" à população, somado à "sensação de poder de compra".  

Explico aos meus leitores, o que é esta "sensação de bem estar" e "sensação de poder de compra".   A defasagem no câmbio triplicou os usuários do sistema aéreo no governo do PT, por exemplo.  A forma como viajam os usuários do sistema de transporte, não aumenta o PIB brasileiro, apenas transfere do modal rodoviário para o modal aéreo.  Então, isto é a "sensação de bem estar".


Outro fato que marca a "sensação do poder de compra" é que em função do câmbio defasado permite ao povo fazer viagens no exterior, adoidado em detrimento ao turismo interno. A maioria da população conhece Miami mas não conhece Manaus.  O brasileiro nunca viajou ao exterior como nos últimos anos.  Viajam para fazer compras nos EEUU, porque os preços naquele País está mais barato do que no Brasil.  A correção no câmbio, viria acabar com esta "sensação de Brasil país das maravilhas". 


Eu digo com segurança de que é falsa esta "sensação de bem estar" ou a "sensação do poder de compra".  O crescimento do PIB dos últimos 12 anos, a média está abaixo de 2% ao ano, descontado o crescimento demográfico, o PIB per capita, está em torno de 0,5% ao ano.  Isto é crescimento pífio.  Lembrando que o Brasil terá que vencer o "gap" ou defasagem de nível de educação, saúde pública e segurança pública com relação aos países desenvolvidos.  Somos terceiro mundo, sim, querendo ou não!  

Compare o crescimento do Brasil com o crescimento do outro país emergente, a China.  A China cresce há mais de duas décadas acima de 7,5%, com aumento demográfico sob controle.  Pois, lá o yuan (Ren Men Bi), moeda local está desvalorizado, há décadas.  E nem vamos misturar os alhos com bugalhos, não estou aqui defendendo o regime comunista, apenas comentando sobre a política econômica daquele país.  Nem vem, que não tem!  


Eu sou da teoria de que a roda não se reinventa.  O que está sendo bom para outro país, que copiemos.  Copiar modelo econômico não significa que devamos copiar o modelo político.   Por que não copiamos a parte boa da política econômica dos EEUU, da Alemanha, do Japão, da China ou do Chile?  Qual é o problema em assimilar as experiências de outros países?  

Não, o Brasil prefere copiar o modelo dos Castro ou do modelo do Nicolás Maduro.  O Brasil prefere copiar os piores modelos da economia do mundo contemporâneo, apenas tendo como o pano de fundo a permanência no poder. Somado a isto, a roubalheira generalizada.  Talvez, nem o Lula e nem o PT, não creio, que tenha tomado o poder com o objetivo de roubar.  Mas, infelizmente, o ideário político, se é que o PT teve, deve ter desvirtuado.  

Pronto, estou respondendo aos meus amigos leitores.  Eu não só critico a política econômica da Dilma, mas aponto soluções.   Se este mequetrefe, blogueiro, tem soluções para a política econômica equivocada da Dilma, certamente terá na cabeça dos formuladores da política econômica dos candidatos à presidência da República.  A única diferença entre os postulantes ao cargo de presidência será na dosagem do remédio que será dada.  Mas, que o Brasil está precisando de remédio, está.  Se demorar muito, vai ter que se internar no UTI ou seguir receituário duro do FMI.  Espero que não precise. 

Qualquer que seja o futuro presidente, deverá ter enorme "vontade política" em promover a mudança necessária e ter "legitimidade" suficiente para fazê-la.  Em resumo é isto. Não podemos, nós povo, mudarmos o caráter de cada candidato e nem provê-lo da legitimidade necessária.  Que cada um diga e mostre para que veio.  E procure colocar na prática, tudo de bonito que eles falam. 

Sem a necessária propositura de mudanças, tanto faz Dilma, Aécio, Dudu Campos ou Lula.  Ainda estou a esperar a "matriz econômica" dos candidatos, para minha avaliação objetiva.  
Farinha do mesmo saco!

Sem as mudanças requeridas serão os candidatos a "farinha do mesmo saco".  Espero que não!

Ossami Sakamori
@SakaSakamori

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