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03/07/2012 - 12h51
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Carolina SarresRepórter da Agência Brasil
Edição: Davi Oliveira
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Brasília – A greve dos servidores públicos federais continua e não há
prazo para terminar. Hoje (3), a paralisação chegou ao 16º dia e atinge
22 estados e o Distrito Federal, em 26 setores. Segundo a assessoria de
imprensa do Ministério do Planejamento e Gestão (Mpog), o processo de
negociação está em andamento e a expectativa é que em 31 de julho o
ministério tenha propostas concretas para apresentar às categorias.
Ontem (2), a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal
(Condsef) se reuniu com o Ministério do Planejamento e Gestão (Mpog)
para negociar os pontos de reivindicação. Não há estimativa de quantos
funcionários estão parados
As demandas dos servidores federais são, em linhas gerais, recomposição
salarial, extensão do plano de carreira estabelecido pela Lei
12.277/2010 a todos os servidores, ampliação de auxílio-alimentação e
saúde, e realização de concurso público.
Hoje, a Condsef tem encontros setoriais marcados com as categorias e
amanhã (4) haverá programação para o Dia Nacional de Lutas nos estados.
Ainda neste mês, a confederação realizará um acampamento na Esplanada
dos Ministérios (entre os dias 16 e 20), uma marcha a Brasília (dia 18) e
uma plenária unificada de avaliação dos resultados (dia 20).
Os setores atingidos pela paralisação são diversos. Na área da saúde,
estão em greve a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), professores e
funcionários de hospitais universitários federais, além de servidores da
Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), do banco de dados do
Sistema Único de Saúde (Datasus) e do Ministério da Saúde.
Em outras áreas, não trabalham grupos de funcionários dos ministérios
do Trabalho e Emprego (MTE), da Integração Nacional (MI), da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Desenvolvimento Agrário
(MDA), da Justiça (MJ) e da Previdência Social (MPS).
Ainda estão em greve, trabalhadores do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Departamento
Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), da Comissão Executiva de
Planejamento da Lavoura Cacaueira (Ceplac), dos Institutos Federais
Tecnológicos de Educação da Base do Sindicato dos Servidores Públicos
Federais no Estado de Sergipe (Ifets-Sindisep), do Arquivo Nacional, do
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), da Polícia
Rodoviária Federal (PRF), do Instituto Nacional de Educação de Surdos
(Ines), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro), do Departamento do Fundo da Marinha Mercante (DFMM), da
Secretaria do Patrimônio da União (SPU) e do Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPhan).
Os funcionários do Ministério das Relações Exteriores (MRE) anunciaram
hoje que encerraram a greve e retomaram as negociações com o
Planejamento. A paralisação foi e envolveu 75% da categoria, atingindo
130 postos de representação do Itamaraty no Brasil e no exterior.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério das
Relações Exteriores (SindItamaraty), o órgão continuará a defender os
pleitos dos servidores e a pressionar a administração por recomposição
salarial. A próxima reunião do sindicato está marcada para a próxima
sexta-feira (6).
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