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04/06/2012 - 20h22
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Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Edição: Lana Cristina
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O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) não colocou, até o
momento, recursos no Banco Cruzeiro do Sul. E, segundo o diretor
executivo do FGC, Antônio Carlos Bueno, não deverá fazê-lo. De acordo
com ele, o banco não está com problema de caixa, mas de patrimônio.
“Não houve socorro e o fundo [FGC] está trabalhando para que não haja. E
não haverá. Estou absolutamente confiante. Estamos fazendo um mecanismo
onde a gente consiga afastar o risco das pessoas e das instituições”,
disse em entrevista coletiva concedida hoje (4).
Bueno informou que apenas após uma auditoria será possível conhecer o
real valor da “insubsistência” apontada pelo BC. Ele ressaltou, no
entanto, que o banco está com dinheiro em caixa e com liquidez. “Quem
era dono do banco, que são os acionistas do banco, perderam o
patrimônio. Mas todo o dinheiro que estava ali, com os CDBs
[Certificados de Depósito Bancário], as carteiras de crédito, estão
todas lá funcionando”, disse.
“Banco tem de ter é liquidez, é o dinheiro para pagar obrigação, o CDB
dele e quem fez aplicação. E o banco tem o suficiente para fazer isso”,
acrescentou.
De acordo com o BC, o Banco Cruzeiro do Sul é uma instituição
financeira de pequeno porte que, em dezembro de 2011, detinha ativos que
representavam apenas 0,22% do total dos ativos do sistema financeiro e
0,35% dos depósitos. Está autorizado a operar com as carteiras
comercial, de investimentos e de câmbio. Com operações concentradas nas
duas agências de São Paulo e do Rio de Janeiro, o banco tem mais seis
agências, em Campinas, Salvador, Recife, Belém, Macapá e Palmas.
Edição: Lana Cristina
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