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03/06/2012 - 12h34
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Marcos Chagas, Ivan Richard e Iolando Lourenço
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado
Brasília - Deputados e senadores têm até a meia-noite de amanhã (4)
para apresentarem emendas que alterem a Medida Provisória (MP) 571 que
trata do Código Florestal Brasileiro. Parlamentares ligados à Frente
Parlamentar da Agropecuária propuseram, até a última sexta-feira (1º),
62 emendas, enquanto o Partido Verde apresentou seis modificações.
Câmara e Senado terão até o mês de outubro para discutir e votar a
medida provisória editada na última segunda-feira (28). O senador Luiz
Henrique disse à Agência Brasil que buscará o
convencimento dos demais parlamentares para superar temas polêmicos como
o da obrigação de se recompor áreas de proteção permanente (APPs)
desmatadas depois de 2008 para o aumento de lavouras ou de pastos e o da
largura das APPs a partir das margens dos rios.
O relator, que será nomeado na terça-feira, acrescentou que algumas
decisões tomadas pela presidenta Dilma Rousseff, nas negociações dos
termos da medida provisória, irão facilitar a busca de acordos entre os
deputados e senadores para a aprovação da MP.
Antes mesmo de inciar a sua tramitação no Congresso, a MP terá a sua
constitucionalidade questionada na Justiça. O vice-líder do DEM na
Câmara, deputado Ronaldo Caiado (GO), com o apoio de vários colegas da
bancada ruralista, vai ingressar com um mandado de segurança no Supremo
Tribunal Federal para suspender imediatamente os efeitos da matéria.
Segundo ele, a MP é inconstitucional porque foi editada para
modificar uma lei que ainda não teve seu processo legislativo concluído.
Isso só ocorrerá, sustenta Caiado, após a apreciação dos vetos ao
Código Florestal.
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