__________________________
29/06/2012 - 21h29
.
.
Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Edição: Aécio Amado
.
Brasília – A extensão das desonerações para a linha branca, móveis,
itens de decoração e massas alimentícias, anunciada hoje (29) pelo
ministro da Fazenda, Guido Mantega, custará R$ 684 milhões aos cofres
federais. Segundo a pasta, esse é o montante que o governo deixará de
arrecadar com a prorrogação dos incentivos fiscais.
O maior impacto será provocado pela diminuição de PIS/Cofins para o
setor alimentício. Por causa da extensão do benefício por mais seis
meses, a União deixará de receber R$ 286 milhões. A desoneração acabaria
amanhã (30).
Com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) zerado até o fim
de setembro, os fabricantes de móveis deixarão de pagar R$ 197 milhões
ao governo. A alíquota normal para o setor corresponde a 10%. A redução
do imposto para laminados, luminárias e papel de parede, que também
tiveram o benefício estendido em três meses, custará R$ 22 milhões.
A prorrogação por dois meses da desoneração para a linha branca
provocará renúncia de R$ 180 milhões. Até o fim de agosto, os fogões e
tanquinhos permanecem sem pagar nada, contra alíquotas normais de 10% e
15%, respectivamente. Os refrigeradores continuarão com o imposto
reduzido de 15% para 5%, e as máquinas de lavar terão a alíquota
diminuída pela metade (10% contra 20% de IPI).
Nenhum comentário:
Postar um comentário