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11/06/2012 - 9h30
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Renata Giraldi e Wellton Máximo
Repórteres da Agência Brasil
Repórteres da Agência Brasil
Edição: Talita Cavalcante
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A partir de hoje (11), passam a valer as novas regras da
Caixa Econômica Federal para os financiamentos habitacionais. Pelo novo
modelo, os mutuários terão mais cinco anos para quitar os empréstimos. A Caixa ampliou o prazo do crédito habitacional de 30 anos para 35.
Os empréstimos serão feitos com recursos do Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo (SBPE). Os financiamentos do SBPE beneficiam
apenas os mutuários que ganham mais de R$ 5,4 mil por mês ou que
adquirirem imóveis de mais de R$ 170 mil.
A instituição também ampliou o prazo dos financiamentos para a
construção de casas e apartamentos com recursos da poupança. A partir
desta semana, as construtoras e incorporadoras terão 36 meses para pagar
os empréstimos. Antes, o prazo correspondia a 24 meses. Os juros dessas
linhas também foram reduzidos de 11,5% para 10,3% ao ano.
Para a construção de imóveis comerciais, os juros efetivos caíram de
14% para 13% ao ano. Nas operações de financiamento para a construção e
aquisição de imóvel para uso próprio, a empresa pagará taxa de 12,5% ao
ano, ante 13,5% cobrados atualmente.
Em todos os casos, o mutuário também pagará a Taxa Referencial (TR),
juros variáveis cobrados nos financiamentos imobiliários. No entanto, as
taxas efetivas podem ficar ainda menores se o mutuário for correntista
da Caixa.
As mudanças não valem para financiamentos com recursos do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que inclui o Programa Minha Casa,
Minha Vida. Para essas modalidades de financiamento, o prazo continua 30
anos.
No dia 5, o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José
Urbano Duarte, disse que o aumento do prazo dessas linhas de crédito
depende de aprovação do Conselho Curador do FGTS. “A Caixa já pediu
autorização ao Conselho Curador para aumentar o prazo.”
De acordo com o vice-presidente, a Caixa estima em R$ 96 bilhões a
concessão de financiamentos habitacionais para este ano, ante R$ 80
bilhões do ano passado. Até maio, a instituição havia emprestado R$ 36,7
bilhões, contra R$ 25 bilhões nos cinco primeiros meses do ano passado.
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