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06/06/2012 - 19h10
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Roberta LopesRepórter da Agência Brasil
Edição: Lana Cristina
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O Ministério da Previdência apresentou hoje (6) um cadastro
que vai reunir dados de todos os servidores públicos. Segundo o
ministério, o banco de dados vai evitar fraudes e possíveis
irregularidades, como pagamentos indevidos de benefícios da Previdência.
O cadastro entrará em vigor em 1º de setembro e está em fase de testes.
Os estados que estão usando o sistema são a Paraíba, o Amapá, Mato
Grosso do Sul e o Distrito Federal. As cidades de Fortaleza, Maceió e
Cabo de Santo Agostinho (PE) também já aderiram ao sistema.
Segundo o secretário de Políticas de Previdência do Ministério da
Previdência, Leonardo Rolim, na fase de testes, o sistema pôde detectar
pagamentos de benefícios para pessoas que estavam mortas. “Fizemos um
censo no Distrito Federal que deu uma economia de R$ 27 milhões por ano.
Na Paraíba, ainda não temos o dado definitivo, mas a estimativa
preliminar é R$ 25 milhões de economia por ano. A União não fez o censo,
mas faz o cruzamento de óbitos, e a estimativa é uma economia de R$ 150
milhões por ano com esses cruzamentos”, disse.
Rolim acrescentou que os ministérios da Previdência e do Planejamento
estão fazendo contato com os estados e as maiores capitais e municípios
para que possam aderir ao cadastro. A meta é que, até 31 de dezembro,
todos os estados, as capitais e os 50 maiores municípios tenham aderido
ao cadastro único.
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