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21/06/2012 - 19h08
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Heloisa CristaldoRepórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli
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Brasília - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) negou hoje habeas corpus
ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Suspeito de
comandar um esquema de jogo ilegal e corrupção de agentes públicos, o
empresário está preso desde 29 de fevereiro, quando foi deflagrada a
Operação Monte Carlo da Polícia Federal.
O desembargador Roberval Belinati destacou as ameaças sofridas pelo
juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima e pela procuradora da República
de Goiás, Léa Batista. “A organização criminosa já demonstrou seu alto
poder de articulação, ousadia e periculosidade, realmente oferecendo
risco à ordem pública e assim justificando a manutenção da prisão
preventiva. Além do mais, juiz federal ameaçado de morte e procuradora
ameaçada revela ainda mais a gravidade da organização”, afirmou
Belinati.
O pedido de prisão era o único que mantinha Cachoeira na prisão. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região concedeu em 15 de junho alvará de soltura ao empresário.
Entretanto, além de ter sido preso pela operação Monte Carlo, Cachoeira
também tem contra ele mandado de prisão resultante da Operação
Saint-Michel, deflagrada em março pelo Ministério Público do Distrito
Federal.
A defesa de Carlinhos Cachoeira afirmou que irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.
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