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13/07/2012 - 16h52
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Luciene Cruz
Repórter da Agência Brasil
Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco
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Brasília – O governo federal propôs hoje (13) um plano de carreira às
entidades sindicais dos professores dos institutos e universidades
federais. O plano entraria em vigor a partir do ano que vem. A categoria
está em greve desde o dia 17 de maio. Neste momento, representantes dos
grevistas conversam com o secretário de Relações do Trabalho do
Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
Segundo documento do Ministério do Planejamento, “a proposta permite
uma mudança na concepção das universidades e dos institutos, na medida
em que estimula a titulação, a dedicação exclusiva e a certificação de
conhecimentos”.
A proposta garante ao professor com doutorado e dedicação exclusiva
salário inicial de R$ 8,4 mil. A remuneração dos professores que já
estão na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva,
aumentará de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.
A paralisação dos professores, que completou 57 dias, atinge 56 das 59
universidades federais, além de 34 institutos federais de educação
tecnológica, dos 38 existentes. Eles reivindicam reestruturação da
carreira e melhores condições de infraestrutura nas instituições.
No caso dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, a
proposta prevê progressão de titulação. Além disso, o governo assegura
que “haverá novo processo de certificação do conhecimento tecnológico e
experiência acumulados ao longo da atividade profissional de cada
docente”.
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