__________________________
23/07/2012 - 20h05
.
.
Luciene CruzRepórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli
.
Brasília – O impasse entre governo federal e professores de
universidades federais continua. Após reunião, a greve, que dura 68
dias, segue sem data para terminar. O secretário de Relações do Trabalho
do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, reconhece que não houve
avanço nas negociações. “Ainda estamos muito longe de um acordo”,
admitiu.
“Temos uma grande divergência com o governo enquanto concepção. O
conjunto das entidades rejeitou por unanimidade e o governo avalia que
tem avanço na sua proposta. O que eles oferecem desestrutura ainda mais
nossa carreira”, disse Marinalva.
A Andes apresentou ao governo documento com 13 itens que desqualifica a
proposta de aumento salarial oferecida pelo governo. Segundo o texto,
“a proposta foi elaborada sem a definição de conceitos, de critérios e
de índices necessários à reorganização e à afirmação de direitos” e
ainda classificou como “desestruturação da carreira docente e da malha
salarial correspondente”.
Dados do Andes e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da
Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) apontam que a
paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38
institutos federais de educação tecnológica.
Para o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro
Lins, o governo tem trabalhado “arduamente” para a resolução do
problema. “Estamos trabalhando arduamente para chegar a um acordo para
que possamos retomar atividades, recuperar o tempo de greve e para que
nossos alunos não sofram prejuízos ainda maiores que já tiveram”, disse.
Uma nova reunião foi agendada para as 10h de amanhã (24). Mendonça se
reunirá ainda hoje com os ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e
da Educação, Aloizio Mercadante, para apresentar
Nenhum comentário:
Postar um comentário