REUTERS
16 Junho
2014 | 15h 33
ESTADÃO
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O Brasil
ofereceu à Angola uma nova linha de crédito de 2 bilhões de dólares para
utilização nos setores da energia e de construção civil do país africano, disse
o ministro das Finanças angolano Armando Manuel, na segunda-feira.
Várias
empresas brasileiras estão envolvidas nos setores de energia e construção civil
em Angola, que é o segundo maior produtor de petróleo da África, embora a China
seja o principal parceiro estrangeiro e compra quase a metade do petróleo de
Angola.
O
presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, em visita oficial ao Brasil,
deve se reunir com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira para discutir
medidas para fortalecer a parceria estratégica entre os dois países.
A Angola
deverá gastar bilhões de dólares para reconstruir as redes de transporte,
energia e comunicação destruídas por uma guerra civil de 27 anos que terminou
em 2002.
Este seria
a sexta linha de crédito do Brasil para o país.
"A
nova linha eleva o total para 7,83 bilhões de dólares, o que deixa claro que há
uma ligação crescente entre os dois países", disse Manuel em comentários
transmitidos pela rede de TV estatal de Angola TPA.
A China
concedeu cerca de 13,4 bilhões de dólares em empréstimos chamados
"petróleo por infraestrutura" para Angola. Como resultado, as
empresas de construção chinesas estão fortemente envolvidas nos projetos de
reconstrução.
Ainda
assim, a brasileira Odebrecht, maior conglomerado de construção diversificada
da América Latina, que está envolvida no setor da construção e de agronegócio,
é o maior empregador privado de Angola.
Os
Estados Unidos também tem uma parceria estratégica com Angola, que as duas
partes estão tentando fortalecer.
O
Export-Import Bank, dos Estados Unidos, financiou este mês um acordo para
Angola comprar 1 bilhão de dólares em equipamentos para ferrovia e energia da
General Electric.
(Reportagem
de Shrikesh Laxmida)
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